Como algumas relações melhoram com a distância…
… ou nem tanto assim. Eu e minha mãe. Uma longa e chata história de reclamações das duas partes. Meus amigos mais próximos já não devem aguentar mais o quanto, periodicamente, reclamo da minha velha e seu “companheiro” (que é como ela insiste chama o namorido de mais de duas décadas). Ela é bem o meu oposto. Festeira, gosta muito de cerveja, forró e música alta. É de se esperar que não nos demos tão bem como mãe e filha. Mas existe carinho, apesar da implicância Fato é que anos morando em estados diferentes melhoraram a relação. Por telefone, sempre um amor. Pessoalmente até mesmo nas visitas (em que ela dormia em casa por mais de uma semana ) a treta era retomada. No nascimento do primeiro bebê, o caos foi instaurado. Até hoje sinto que faltou empatia no meu puerpério. Com o nascimento da nova cria, as coisas foram mais tranquilas. Sim, novamente ela. É o que temos. Pra ser justa, ela veio, apesar de tudo. Do jeito dela. Então por acidente, encontramos o m...