Como algumas relações melhoram com a distância…
… ou nem tanto assim.
Eu e minha mãe. Uma longa e chata história de reclamações das duas partes. Meus amigos mais próximos já não devem aguentar mais o quanto, periodicamente, reclamo da minha velha e seu “companheiro” (que é como ela insiste chama o namorido de mais de duas décadas).
Ela é bem o meu oposto. Festeira, gosta muito de cerveja, forró e música alta. É de se esperar que não nos demos tão bem como mãe e filha. Mas existe carinho, apesar da implicância
Fato é que anos morando em estados diferentes melhoraram a relação. Por telefone, sempre um amor. Pessoalmente até mesmo nas visitas (em que ela dormia em casa por mais de uma semana ) a treta era retomada.
No nascimento do primeiro bebê, o caos foi instaurado. Até hoje sinto que faltou empatia no meu puerpério. Com o nascimento da nova cria, as coisas foram mais tranquilas. Sim, novamente ela. É o que temos. Pra ser justa, ela veio, apesar de tudo. Do jeito dela.
Então por acidente, encontramos o meio termo: a véia gostou dos ares da minha atual cidade e se mudou para cá, apesar de prometer retornar pra “sua casa” a cada x meses. Hoje compartilhamos uma agradável tarde em família. E, antes que a bateria social de ambas se esgotassem, ela voltou pra casa nova. Amanha volta e trás pão. E bolo por que meu primogênito pediu.
As vezes, alguns relacionamentos só precisam do seu próprio espaço e de um tempinho.
Vamos ver o que rola daqui pra frente.
- Outubro já acabou e ainda não planejei nossas fotos de natal. Não fiz nem um ensaiozinho da pequena recém chegada à família. E a bichinha graças a Deus já está chegando linda e saudável aos 2 meses de vida 🥰✨
- a casa está um caos. Estava na mão da minha mãe até ontem (cuidados com a casa também n é o forte da bonita). Querendo chamar a faxineira mas nao posso simplesmente jogar a coitada no olho do furacão. Meu marido terá bastante trabalho com isso amanhã
- ainda sobre a maternidade, as madrugadas de amamentação tem sido intensas mas recompensadoras. Ver a bebê crescendo bem e cada dia mais esperta dá um quentinho danado no coração. O mais velho segue manhoso e respondao. Não tem sido fácil mas entendo. Eu fui a mais velha. Lembro até hoje como foi difícil. Ainda mais nos idos anos 90, quando os adultos eram mais sem noção.
- fotinhos aleatórias de um dia brincando com as crias. E do bobbie goodies made in home que estamos colorindo, eu e o primogênito.
Até já,
Monique


Comentários
Postar um comentário